não se reprima.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Então, é hora de partir.

 "De quantas maneiras um coração pode ser despedaçado e ainda continuar a bater?"
Durante a vida, a gente passa por tantos momentos; alguns bons, uns não tão agradáveis; as pessoas tendem a amar mais e mais e também, a machucar. O espaço reservado para quem se ama, é enorme. Muitas vezes apertado, sem libertade. E liberdade de mais, sufoca! Talvez seja por isso que muitos romances não duram o tempo suficiente que deveriam durar. Ou talvez então, seja porque, esse não é o destino. Mas eu ainda acho que só há uma razão, a intensidade! Quando o romance é intenso de mais, verdadeiro de mais, se torna fugaz. Amar alguém não significa amar mais ninguém, não significar se doar por inteiro, muito menos amar com todas as suas forças. A gente não escolhe quem ama, a gente não explica, porque não há explicação para tamanho sentimento, a gente muito menos compara esse dom. Amor não se discute, não se despreza, não se entende, só se aplica, e se demonstra! Amor com muitas promeças não vai a lugar algum. A gente fala mais do que o necessário, quando se ama; a gente cria horizontes que não há; a gente pensa coisas que não podem existir; mas a gente ama, a gente ama muito. E talvez, por isso o amor de verdade não existe, só está em nossa cabeça, porque a gente cria o nosso próprio destino e dele assumimos as próprias decisões, por mais estranhas e díficeis que sejam!


, um homem de coração quente. (8)